A FRIEZA DA LEI

 

  OSNI DE FIGUEIREDO

                                                           

A lei é fria, insensível, a lei não coaduna com misericórdia, não admite erros não tolera, não espera, não perdoa. Em qualquer país organizado é elaborada uma carta magna que regerá a nação colocando limites e estabelecendo critérios na finalidade de manter seu povo dentro de um controle moral digno.

Esta lei não prevê tolerância nem concessões a quem quer que seja, traz como símbolo uma estatua de olhos vendados, significando ”não faço acepção” e uma balança em suas mãos, mostrando que pesa a cada um segundo as obras. Se formos avaliados debaixo de tal conceito, não podemos de maneira nenhuma reivindicar clemência ou tolerância, pois a forma da lei é que determina se há lugar para tais reivindicações ou não. Se já de antemão houver previsão disto nesta lei, ela mesma tem o dever de oferecer, se não, não adianta arrependimento, explicações, justificações, será como esta determinado.

 

Dando a luz a uma criança

 

Certo homem, levando sua esposa para dar a luz uma criança, se sentiu na necessidade de passar um farol fechado, se certificando que não exporia em perigo sua vida ou a de outrem, mas, um policial estava atento naquele local e interceptando o cidadão, o autuou, ele achou que o seu caso era justificável, pois se tratava de uma emergência, e não colocou em perigo a ninguém, o oficial lhe respondeu dizendo: a lei é clara e não abre brechas nem exceções, eu compreendo a sua situação, mas sou um profissional que julga segundo a lei, e não segundo o que eu acho.

Não havia nada que aquele homem poderia falar, pois, não poderia pedir que o oficial, que foi contratado para servir a lei, agisse fora da lei em seu favor.

 

O Fora da lei

 

A lei requer seu cumprimento por inteiro, uma vez eu estava indo atender um chamado de uma agencia de emprego para concorrer a uma vaga, quando, no meio do caminho um grupo de policiais me parou, após me revistar com muita atenção, examinaram meus documentos e meu veículo em detalhe, estava tudo conforme a lei e por isto eu estava me sentindo seguro, bom é estar dentro da lei, não precisamos temê-la, quando para minha surpresa o tenente mandou que retivessem meu documento, acharam que a identificação da placa do meu veículo não estava bem legível, minha confiança se desmoronou, me senti um fora da lei, vi que todos os requisitos minuciosamente examinados e aprovados não podiam me valer de nada, pois um item estava faltando, a pena era a mesma aplicada a qualquer outro que tinha os documentos desatualizados, ou não tivesse os documentos, ou não tivesse carta de motorista, ou tivesse outros ou todos os delitos previsto na lei, em face disto, tentei argumentar, não mais me apoiando na lei, pois ela se mostrara contra mim e exigente em demasia para ser preenchida pelas minhas condições, e sim, tentei demonstrar minha situação de desempregado buscando um emprego, e convencê-lo da insignificância  do meu deslize, na verdade tentei sensibilizá-lo, pois achei que seria o único caminho que eu teria uma chance de me livrar da dura punição, tudo em vão, o tenente tinha um estatuto para me avaliar, e eu fui achado em falta diante dele.

 

A Lei mata

“... mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri” (Rm 7.9)

 

Isto me levou a escrever este compendio, na bíblia fala de um período em que as pessoas eram julgadas segundo uma lei, severa lei, apesar de justa e boa, a humanidade caída pelo pecado não era capaz de atender tão elevada exigência e todos os homens eram achados em falta diante de dela.

Simbologia á parte, vejamos o que previa a Lei:

Ø      Uma pessoa que tivesse lepra deveria ser desamparada por todos, condenado a ansiar a morte sozinha e fora do povoado, sem nenhuma assistência médica. (Lv.13.46).

Ø      Dois sacerdotes(Nadabe e Abiú) trouxeram fogo não consagrado para acender o incensário do templo, foram queimados vivos na mesma hora.(Lv. 10.1).

Ø      O indivíduo que comer gordura de carneiro, de boi, ou de cabra que morre por acidente ou animal selvagem, seria extirpado. (Lv. 7.23).

Ø      Qualquer homem que comer sangue, seria extirpado (Lv. 17.10).

Ø      Se alguém fizesse sexo com sua esposa, estando ela menstruada, ambos seriam extirpados. (Lv 20.18)

Ø      Numa discussão entre dois jovens, um deles, diz mal do Deus de Israel, é apedrejado até morrer (Lv. 24.11)

Ø      Quando alguém ferisse alguém de forma que ficassem seqüelas, seria feito neste as mesmas marcas (Lv. 24.20).

Ø      Acharam um homem apanhando lenha no sábado, todos da congregação lhe atiraram pedras até que morresse. (Nm 15.32/36)

Ø      Um pai deveria levar seu filho, se fosse desobediente e rebelde de maneira contumaz, para ser apedrejado pelos cidadãos da cidade até a morte.(Dt.21.21)

Ø      Se uma moça não se casasse virgem, seria apedrejada até morrer. (Dt 22.21

Ø      Se alguém fosse achado tendo relação sexual com uma mulher casada, ambos seriam apedrejados até a morte. (Dt. 22.22)

Ø      Um homem pega para si uma capa e alguns valores em ouro e prata, após confessar é apedrejado até morrer e depois queimado com fogo.(Js 7.21/25).

Ø      Ao transportar a arca do Senhor, o carro de boi que a levava ameaçou tombar, Uza estendeu a mão para á arca (não podia ser tocada). Foi fulminado ali mesmo. (IISm 6.6/7)

Ø      Os homens da cidade de Bete-Semes olharam para dentro da arca, formam mortos cinqüenta mil e setenta homens. (ISm 6.19)

 

A Lei fracassou?

 

A lei que deveria favorecer o povo, não se mostrou apta para isto, pois o povo que ela veio reger era incapaz de se elevar a tal altura de perfeição, ela não dizia como conseguir cumpri-la, julgava quem não conseguisse, não avaliava os motivos que levou alguém a transgredi-la, punia a quem transgredia, não tolerava, nem perdoava, muito menos capacitava os homens para se enquadrarem nela, mas se comportava como uma balança para pesar os atos dos homens de acordo com o que estava nela previsto.

Alguém pode pensar: o fracasso da lei foi total, porem não se deu assim, pois o propósito dela era outro, não o de aperfeiçoar, mas o de conscientizar de culpas, como em minha experiência, diante da lei, ninguém pode ser justificado em todo o tempo nem totalmente, pois em algo sempre somos achados em falta.

Ser justificado é ser declarado "isento de culpa", e esse estado pode ser obtido diante de Deus somente de duas formas:  obedecer a lei a risca de maneira tal que nunca pequemos (Rm 2:13; Gl 3:10-14) ou recebendo o perdão de Deus.  Visto que "todos pecaram" (Rm 3:23), buscar justificação por meio do sistema da lei é se pôr debaixo de maldição.  A salvação só pode ser encontrada em Cristo, que nos redimiu da maldição da lei, "fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar"(Gl3:13)

 

Quando Paulo apresenta Abraão como exemplo de alguém justificado pela fé (Romanos 4:1-5), ele está contrapondo a confiança humilde na misericórdia de Deus (para o perdão, Rm 4:6-8) com a confiança arrogante em si mesmo (para obedecer à lei à risca, Rm 4:4).  Atenção:  "se Abrão foi justificado por obras, tem de que se gloriar" e "o salário . . .é considerado . . . como dívida" (Rm 4:2, 4).  Nesse contexto, quem "não trabalha" se refere àquele que reconhece suas falhas, não reivindica justiça baseando-se no cumprimento da lei, mas "crê naquele que justifica o ímpio" (Rm 4:5). 

 

Obras da Lei “versus” fé

 

Abraão não mereceu nem ganhou como salário a justificação, tampouco à vida perfeita de Cristo foi imputada a ele por alguma obra. Romanos 4:3 afirma: "isso [a fé dele] foi lhe foi imputado para justiça". Essa "bênção" é então definida como o perdão dos pecados (Rm 4:6-8).

 meio de obtermos a aprovação de Deus é a fé no que fez o seu filho e não o que nós fizermos, insensatez de quem tenta se achar justo ou se sentir no direito de reivindicar algo diante de Deus apoiado em méritos ou obras que tenha feito como jejuns, que na verdade só serve para nossa santificação, ou orações, que também atende a nós mesmo, boas obras, ou dar o dízimo, o qual dizem alguns que é a única vez que Deus permite ser provado pelo homem, ora, colocar Deus a prova é falta de fé, e isto todos sabemos que não agrada a Deus, Ele permitiu isto num período de grande apostasia em que os sacerdotes e todo o povo estavam roubando ao senhor Ml.3,9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda. Então fez Deus uma concessão com a finalidade de restabelecer o culto ao seu Nome, não era para seu uma regra permanente, pois se fez necessário pelo pecado, falta de confiança [fé] em Deus, não se espera isto de sua igreja, porque de nós se espera coisas melhores, (Hb 6.9) a fé anula a necessidade de provar Deus, a fé confia em Deus, no deserto o povo Judeu passando privações, quiseram provar a Deus invés de confiar veja: Hb 3.8 á 11.  Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram, “pondo-me à prova,” e viram por quarenta anos as minhas obras. Por isto me indignei contra essa geração, e disse: Estes sempre erram em seu coração, e não chegaram a conhecer os meus caminhos. Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.

 

Adversidades não são sinônimas de falta diante de Deus

 

Como me dói na alma quando os oportunistas, (digo isto porque são mestres) abusam da ingenuidade do povo atribuindo adversidades temporais ao não pagamento do dízimo, ora, se assim fosse, todos os apóstolos poderiam ser acusados em estar roubando ao Senhor, pois qual deles não teve adversidade? Veja isto: Hb 11.37 37 Foram apedrejados e tentados; foram serrados ao meio; morreram ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados.

IICor. 1.8  Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos.

O que dizer então dos crentes da igreja de Smirna? Eram pobres materialmente, e tinham muitas aflições, Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás. (Ap 2.9)  Não seria, aqui, o caso de o Senhor (ou seus pastores)lhes dizer para darem o dízimo que tudo estaria bem, abrir-se-iam as janelas do céu e todos seriam abastecidos, a pobreza iria embora, as tribulações também? (desculpe a ironia).

Se achar que pagar o dízimo (por favor, não mudem “pagar” para “devolver”, não tem base bíblica), fará com que se tenha “uma tal abastança” prevista na lei, então os primeiros cristãos passaram privações por não praticar o dízimo, e também os pais da Igreja, que não tiveram muitas regalias, os grandes mártires, o que dizer dos próprios apóstolos? ICor 4. 11 Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,...IICor 11. 27 em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome, sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez...ao contrário, em tudo estavam ensinados, não como dizem os “judaizantes” de hoje: -“Ensinem o povo á dizimar”, querendo nos ensinar que fazendo isto teremos as janelas do céu abertas e seremos abastecidos porque Deus não poderá deixar de cumprir sua promessa, quem assim aprender não estará preparado para enfrentar o tempo de sequidão, de falta, de escassez, de fome, de necessidade como o apostolo S. Paulo, Fl 4. 12 Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas fui ensinado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade., pois se sentirá no direito de reivindicar de Deus a dívida contraída no acordo de malaquias 3.10 onde o próprio Deus convida os sacerdotes (note que Deus falava com os sacerdotes {Ml 2.1}) a fazer prova com consigo, não funcionará, pois esta promessa não diz respeito á Igreja, e sim é uma das atribuições da Lei, o próprio Jesus declara isto em Mt 23.23,” e tendes omitido o que há de mais importante na lei,”com certeza sairá decepcionado, pois Deus não se endivida com ninguém, mesmo se fizéssemos tudo o que nos fora mandado, ainda seríamos como servos inúteis, (Lc 17.10), na verdade nada há que venhamos a fazer que nos dê o direito de reivindicar algo, mas em tudo temos que caminhar em humilhação e buscar alcançar a misericórdia, pois nisto se baseia a graça como favor imerecido.

 

Textos cujo ensino abençoa o povo

 

No tocante a isto eles ensinam o que lhes convém, pois se fosse para o povo ser abençoado como dizem muito maior conteúdo teria o ensino de Levítico 26, onde Deus faz extraordinárias promessas aos que forem fieis, (claro, segundo a Lei), Deus faz ali um expressivo número de bênçãos (vinte e duas bênçãos, se contei direito) colocadas de modo claro e detalhadas para quem não idolatra, guarda os sábados, e se interessa pela sua doutrina, mas estas promessas não gera renda para o ministério, e tem também “os sábados” que denuncia a sua ligação com a Lei, talvez os adventistas queiram se utilizar deste texto, mas não compromete o povo em contribuir, portanto não gera renda. Ou talvez o ensino de Deuteronômio 28, que tem 28 promessas para os que ouvem a voz do Senhor Deus e guarda os seus mandamentos, são lindas e desejadas promessas, inclusive uma delas se assemelha á promessa de Malaquias 3.10, veja este verso de Deuteronômio 28.12 que diz –“O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado”. (em Ml 3.10 “abrir as janelas do céu”, fala de derramar chuva para as plantações, e disto adviria tal abastança, como aqui.), mas não impele o povo a dar dinheiro, portanto este texto também não é rentável.

Há alguns (incautos ou mal ensinados, não sei) que querem contar “testemunhos” de como são abençoados ou guardados em função do dízimo, como se o evangelho de Cristo fosse sustentado por concepções empíricas (doutrina que admite que o conhecimento provenha unicamente da experiência), se podemos fazer do empirismo sustentáculo doutrinário, então teremos que aceitar os testemunhos (muito questionáveis) dos milagres confessados pelos católicos, dos espíritas, dos umbandistas, dos macumbeiros, etc., e o que é pior, teremos de admitir algo além da bíblia para compor doutrinas; a experiência pessoal de cada um.

Mas vejam que estes mesmos que se jactam de privilégios por serem dizimistas, admitem passar por situações várias, como desemprego, ou doenças, ou tristeza, ou morte, ou necessidades, etc. me faz lembrar um certo presbítero tentando ser consoante com o pastor disse: faz 10 anos que não fura um pneu do meu carro, mas, este mesmo irmão havia acabado de passar por grande aflição de enfermidade gastando muito dinheiro com remédios. Na verdade no mundo teremos aflições, o que temos que buscar é ter bom animo.

 

Tirando o véu da dureza

 

É por isto que temos esta confiança de declarar uma nova aliança, não que de nós mesmos tenhamos imaginado isto tudo, mas de Deus que nos capacita para ser-mos ministros de um novo pacto, não da letra, que mata como demonstrado em toda a lei e exposto neste estudo, mas do espírito que vivifica através da graça como favor imerecido, reparem que a antiga lei de Moises tinha sua gloria, ainda que transitória representada no rosto de Moisés, que, alias, ia se apagando gradativamente com o passar do tempo, a exemplo da própria lei, quanto mais gloria não terá este nova aliança que permanece? Mas o antigo concerto trazia sobre si um véu para ocultar aquela gloria que ia se desvanecendo, este véu é chamado “véu da dureza de entendimento” que até hoje, sempre que é lido Moisés (a Lei) um véu esta posto sobre os corações deles, isto é bíblia e não especulação corporativista, assim diz a palavra de Deus em II Corintios 3. 4 á 15 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,

6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava sendo abolida,

8 como não será de maior glória o ministério do espírito?

9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.

10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.

11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

13 E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim  aquilo que era transitório;

14 mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido;

15 sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles. (Grifo nosso).

 

judaismo

Os Judeus observavam o  Torá  que designa os cinco livros de Moisés, especialmente a compilação das leis mosaicas, as 613 disposições, ordens e proibições que nelas constam. No código mosaico encontramos também o Livro da Aliança das Ordenanças Civis e Religiosas, que explica e expõe detalhadamente o significado dos Dez Mandamentos para Israel.  O código mosaico ainda contém as leis cerimoniais, que regulavam o ministério no santuário do Tabernáculo e, posteriormente, no Templo. Elas tratavam também da vida e do serviço dos sacerdotes. Em conjunto, todas essas disposições, ordens e proibições formam a Lei Mosaica. No judaísmo ortodoxo, além dessas 613 ordenanças, há ainda as leis do Talmude, a transmissão oral dos preceitos religiosos e jurídicos compilados por escrito entre os séculos III-VI d.C. A Torá e o Talmude são o centro da devoção judaica.

Em tudo isto vemos que a Lei interage com o povo Israelita, como diz Romanos:

 – “São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas” (Rm 9.4).

– “São estes os estatutos, juízos e leis que deu o Senhor entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, pela mão de Moisés” (Lv 26.46).

– “E que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje vos proponho?” (Dt 4.8).

Trazer de volta a representação de Cristo é ignorar a presença real do Próprio Cristo, e negá-lo como única e suficiente fonte de socorro e salvação.

Foi essa mesma Lei que O condenou à morte. Quando tomou sobre Si todos os nossos pecados, teve de morrer por eles, pois a Lei assim o exige. Vemos que a Lei foi cumprida e vivida por Jesus, e através dEle ela alcançou seu objetivo. Por isso está escrito que “...o fim da Lei é Cristo” (Rm 10.4). Ele conduziu a Lei ao seu final; ela está cumprida. Por que Ele o fez? Encontramos a resposta quando lemos o versículo inteiro: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Jesus cumpriu a Lei para todos, mas Sua obra é eficaz apenas para todo aquele que crê.Segundo a Bíblia, que tipo de fé é essa? É a fé que sabe que Jesus Cristo tomou sobre Si, em meu lugar, o castigo da Lei, que é a morte.

A Lei de Cristo é a mesma lei do Antigo Testamento?

Agora, talvez, muitos perguntem: Não estamos removendo a base que sustenta uma ética comprometida ao dizermos que a Lei não vale mais para os cristãos renascidos? Será que saberemos como nos comportar e o que é certo ou errado se dissermos que não é preciso cumprir a Lei de Moisés? A ética estabelecida por Jesus Cristo supera tudo que já houve em matéria de lei moral e toda e qualquer possibilidade dentro da ética humana. Antes da sua morte Ele apoiou e autorizou a Lei, pois ainda não havia sido cumprida: Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai .(Mt 23.2);

... e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.(Mt 23.23)

Porem, quando cumpriu toda a lei, adquiriu o direito de estabelecer um novo e mais excelente pacto “agora disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo.” (Hb10.9) Não reformando o antigo, mas tirando-o, substituindo-o por um diferente, e imensamente superior, interiorizado, com motivação diferente, ou seja, não mais por medo da morte prevista na Lei, mas por amor ao que é justo, amor á Deus e ao próximo, como diz: “Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei” (Hb 10.16).

Com isso os cristãos não estão rejeitando a ética da Lei de Moisés, mas estabelecem uma ética muito superior, a ética do Espírito Santo, do qual a Bíblia diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).

Talvez nós mesmos nem o percebamos, mas certamente as pessoas que nos cercam perceberão que o Espírito está frutificando em nós. Que seja assim na vida de todos nós!

 

Osni de Figueiredo é Cooperador na Ass. de Deus setor sede j. Ângela

Certificado em teologia pelo ICP Instituto Cristão de Pesquisa

CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores de Escola Dominical)

Liderança bíblica.

 

(se não concordou, não me deteste, conteste-me com argumentos bíblicos, terei prazer em te ouvir)

 

Tópico: A FRIESA DA LEI

How To Prevent Prostate Problems And Diseases?

Data: 07/09/2018 | De: Albertusext

The men's prostate is an essential a part of a male's reproductive system. It secretes fluids that aid in the transportation and activation of sperm. The prostate related can be found just as you're watching rectum, below the bladder and all around the urethra. When there is prostate problem, it is usually really really irritating and inconvenient for your patient as his urinary strategy is directly affected.

The common prostate health problems are prostate infection, enlarged prostate and prostate type of cancer.



Prostate infection, often known as prostatitis, is among the most common prostate-related problem in men younger than 55 years old. Infections from the prostate are classified into four types - acute bacterial prostatitis, chronic bacterial prostatitis, chronic abacterial prostatitis and prosttodynia.

Acute bacterial prostatitis will be the least common of types of prostate infection. It is caused by bacteria found in the large intestines or urinary tract. Patients may experience fever, chills, body aches, back pains and urination problems. This condition is treated by using antibiotics or non-steroid anti-inflammatory drugs (NSAIDs) to alleviate the swelling.

Chronic bacterial prostatitis is really a condition associated with a particular defect inside the gland along with the persistence presence of bacteria inside the urinary tract. It can be a result of trauma on the urinary tract or by infections from the rest from the body. A patient may experience testicular pain, back pains and urination problems. Although it is uncommon, it is usually treated by removal of the prostate defect accompanied by making use antibiotics and NSAIDs to help remedy the soreness.

Non-bacterial prostatitis makes up about approximately 90% of all prostatitis cases; however, researchers have not even to determine the cause of these conditions. Some researchers believe chronic non-bacterial prostatitis occur as a consequence of unknown infectious agents while other feel that intensive exercise and high lifting can cause these infections.

Maintaining a Healthy Prostate

To prevent prostate diseases, an appropriate diet is important. These are some in the things you can do to maintain your prostate healthy.

1. Drink sufficient water. Proper hydration is essential for health and wellness and will also also keep your urinary track clean.

2. Some studies claim that a few ejaculations a week will assist you to prevent cancer of the prostate.

3. Eat red meat without excess. It has been shown that consuming a lot more than four meals of beef a week will raise the probability of prostate diseases and cancer.

4. Maintain a proper diet with cereals, vegetable and fruits to ensure sufficient intake of nutrients required for prostate health.

The most crucial measure to adopt to be sure a normal prostate is to choose regular prostate health screening. If you are forty years old and above, you should opt for prostate examination at least once annually.

Perfeito

Data: 12/01/2015 | De: Ezequiel

vejo que usou as regras de texto e contexto, hermenêutic exegese.... e a sabedoria que vem do alto, só cuida para não apanhar dos colegas teólogos kkkkkkkkk um abraço...

Re:Perfeito

Data: 13/01/2015 | De:

As criticas sinceras e bem embasadas são bem melhores que os elogios, que só nós "incha ".

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